terça-feira, 11 de agosto de 2009

EM QUE MUNDO VOCÊ VIVE, HEIM?

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Mais uma música... Com uma letra que pode ser real, assim como tem grandes chances de ser apenas mais uma utopia... Dessas que te segura, te imobiliza e não te deixa reagir... E a vida acaba cobrando, depois, o preço da nossa fantasia... Porque a espera é um exercício de paciência. Mas a apatia e a estagnação é um crime que a gente comete contra nossas próprias vidas. Só que, às vezes, a distância entre o entender e o praticar é enorme... Hasta la vista...
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LUGAR QUALQUER
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Eu queria viver um amor de verdade
Bem aqui na minha cidade
Ou então, num lugar qualquer
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Queria sentir toda a felicidade
De amar pela eternidade
A mesma mulher
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Queria entender minha realidade
Saber sobre essa tal liberdade
De viver como eu bem quiser
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Queria acabar com essa leviandade
De sentir essa imensa saudade
Sem saber de quem é
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quinta-feira, 23 de julho de 2009

TROCANDO EM MIÚDOS

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Chico Buarque talvez seja um marco na vida de qualquer pessoa que tenha a pretensão de escrever música no Brasil... Não apenas por escrever maravilhosamente bem, mas por ter a sensibilidade de colocar as palavras certas no momento certo, e pontuar suas composições com definições que acabam sendo absorvidas por nós no dia-a-dia... Em Trocando em Miúdos, Chico canta, de maneira emocionante, o fim de um romance desgastado pelas agruras do tempo, em alguns momentos o orgulho do ferido e em outros, a falta dele, dado que o verdadeiro amor não se permite a mesquinharia de economizar os sentimentos... ("... trocando em miúdos, pode guardar/ as sobras de tudo que chamam lar/ as sombras de todos que fomos nós/ as marcas do amor nos nossos lençóis/ as nossas melhores lembranças.../ ... mas devo dizer que não vou lhe dar/ o enorme prazer de me ver chorar/ nem vou lhe cobrar pelo seu estrago no meu peito, tão dilacerado.../ ... eu bato o portão sem fazer alarde/ eu levo a carteira de identidade/ uma saideira, muita saudade/ e a leve impressão de que já vou tarde...") Traduz perfeitamente a contradição dos sentimentos dentro do peito de quem vive um amor em vias de se acabar... Bem... eu não tenho a menor pretensão de me tornar um Chico Buarque (que heresia!), mas também tenho a minha Trocando em Miúdos... Ela chama-se Resquícios e é ela que eu publico hoje... Arrivederci...
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RESQUÍCIOS
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Porque ficar a imaginar o que eu encontro atrás do seu olhar
Porque viver a esperar você dizer como é que vai ficar
A vida inteira eu releguei meus sonhos, assim, a qualquer lugar
A vida inteira eu confiei meus planos sem te perguntar
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Agora enxergo um grande erro cometido sem querer
Então entendo os seus motivos
Eu vou juntar os cacos do que me restou de todo o amor
A mágoa já não faz sentido
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Eu vou tocar a minha vida e só lembrar do bem que eu te fiz
Talvez me reste uma ferida, mas você, agora, é mais feliz
Eu não queria confessar que ainda há resquícios no meu coração
Mas, afinal, o que se espera após viver essa intensa paixão
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segunda-feira, 13 de julho de 2009

CAMINHANDO E CANTANDO (e vivendo a canção...)



Bem... Conforme havia prometido, as novas músicas que eu estava gravando já estão postadas e disponíveis para escutar e para download no site da trama virtual... O novo disco chama-se Em Pétalas... Pra quem quiser conferir, vou deixar o link aqui embaixo... À bientôt...
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CAFUNÉ
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Pensa, pensa, menininha
Manda embora a confusão
Pensa, pensa com carinho
E escuta o teu coração
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Que essa hora é tão difícil
Ela vem que nem um míssil
E desnorteia a razão
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Mas não se entregue a uma tristeza
Que abale tua emoção
Porque na vida não há benefício
Que não exija um sacrifício
Pra se viver uma grande paixão
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sexta-feira, 3 de julho de 2009

CONTO DE FADAS



Essa é sobre um conto de fadas... É só o que tenho a dizer...
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ERA UMA VEZ...
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No pôr-do-sol de uma praia linda
Onde o céu incendeia
Havia uma menininha
Sentada na areia
E ao seu lado um garotinho
Que sem nenhuma maldade
Olhava pra menininha
E suspirava de saudade
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O tempo passou e um dia
Eles voltaram a se encontrar
E tudo foi como era antes
Daquela saudade chegar
Então a menininha percebeu
Que nunca perdera seu reinado
No pequenino coração
De um garotinho apaixonado
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quinta-feira, 25 de junho de 2009

CHEGA DE SAUDADE (mas sem ela não há paz...)



Nossa... Essa semana tenho sentido muitas saudades.... Sei lá... Tem gente que chama de nostalgia... Eu prefiro chamar só de saudade... Dá um nó na garganta, uma vontade de reviver alguns momentos... Ai, ai... que saudade que eu sinto... Que saudade...
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SINTO MUITO
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Sinto saudade do seu beijo
E do seu olhar infantil
Daquela menininha sutil
Que despertou meu desejo
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Sinto saudade da fragilidade
Que inspirava sua respiração
Sinto aqui dentro do meu coração
Seu sorriso que faz minha felicidade
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Sinto muito, meu amor...
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terça-feira, 16 de junho de 2009

HERESIA É UM AMOR SEM POESIA...



Bem... Mais uma poesia recém-nascida... O amor é realmente uma dádiva... E o melhor do sofrimento é sobreviver a ele... A gente amadurece, mas o coração não endurece... E continua amando... Hasta luego...mío amor...
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DISTÂNCIA
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Tão forte e tão desumana
É a dor de se sentir sozinho
Se, um dia, houve amor e carinho
Já que o coração não se engana
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É solitário pra quem ama
E mais tortuoso o caminho
Quando não se vive um pouquinho
A paixão que, então, nos inflama
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Não lembro, porém, desde a infância
Viver tão imenso sofrer
Pois nunca superei a ânsia
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E, nem sequer, pude esquecer
A dor dessa enorme distância
Do amor que eu não pude viver
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terça-feira, 9 de junho de 2009

EMA, EMA, EMA, CADA UM COM SEUS POEMAS...



Olha... Num vou mais ficar inventando novidades pra postar alguma coisa aqui, não... Fica sem graça... meio forçado... Então, quando tiver novidade eu venho e falo... Quando não tiver eu publico só uma poesia ou então uma letra de música... É bem mais natural... e eu prefiro... Até porque isso aqui é um blog, não um diário... Então tá aqui mais uma poesia... See you...
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OH, MEU SENHOR
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Oh, Meu Senhor
Alivia essa dor que não posso aguentar
Eu não tenho mais tempo, não tenho lugar
E não sei, no futuro, o que vou encontrar
Meu amor foi embora, não quer mais voltar
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Oh, Meu Senhor
A lembrança é sofrida, mas quero lembrar
Não entendo o que existe de errado em amar
Um amor que é tão grande não pode acabar
E não pode viver, para sempre, o penar
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domingo, 7 de junho de 2009

A TODO VAPOR...



E as gravações seguem de vento em popa a todo vapor... Apesar de trabalhoso, tô gostando muito de fazê-las... O resultado tem me agradado muito... Tirando pequenas interferências de uma radiozinha teimosa, que insiste em aparecer em toda gravação (e tem me dado mais trabalho do que eu pensei...) o resultado está além das expectativas... Não tem a qualidade de um estúdio profissional, mas pra quem está fazendo gravações caseiras com um equipamento relativamente precário, já tá de ótimo tamanho... Logo, logo acho que poderei postá-las na página da trama pra quem quiser ouvir... Por enquanto, mais uma poesia (só pra não perder o costume...). So long, farewell...
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SONETO DO IMENSO AMOR FUGIDIO
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Nessa vida não me falta a não ser o amor
Amor que, há tanto tempo, se esconde de mim
E que, por fugidio, me faz sofrer assim
Porém, que não guardou, jamais, ódio ou rancor
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Também não permitiu que eu tivesse o pudor
De esconder sentimentos. Não me fez afim
Aos valores pequenos. E foi-me estopim
Por nunca amar sem uma lágrima de dor
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Quisera eu nunca ter amado como amei
E, tampouco, o retorno do amor desejado
Não vivesse os momentos que tanto sonhei
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Sendo, em vão sacrifício, por ele anulado
Esse amor sem limites pelo qual chorei
Mas como, então, sabê-lo sem ter me entregado?
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(Bem... Apesar do que possa parecer, eu viveria tudo de novo...sempre...)

sábado, 30 de maio de 2009

ALGUÉM ANOTOU A PLACA?...



A semana passou correndo por mim e eu nem a vi... Me sinto atropelado... Nossa... como a vida tá ficando efêmera... Mas também... eu fiquei a semana inteira organizando uma forma de fazer gravações com mais qualidade em casa... E foi tanta coisa que a semana se foi de repente... Formata computador, reinstala computador, liga equipamento, testa, regula, retesta... vixi... até que foi rápido... Só não consegui dar um jeito ainda na gravação da voz... Mas tá melhorando... vai dar certo (tomara!)... Aí eu dou um jeito de postar as músicas na net... Provavelmente vai ser na minha página na Trama Virtual... Já existe a página e é rápido pra postar... Fica mais fácil... Então eu vou trabalhar um pouco nas músicas pra ver se saem razoáveis... Mas eu não vou terminar sem antes deixar mais uma poesia... E essa acabou de sair do forno...
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GRANDE AMOR PEQUENINO
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O verdadeiro grande amor da nossa vida
É um amor pequenininho e delicado
Que vem crescendo, dia-a-dia, ao nosso lado
E aceita o desafio da duração comprida
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É um amor que como ponto de partida
Tem o carinho a que o destino está fadado
E o pequenino, grande e forte, depurado
Em uma intensidade enorme, desmedida
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Jamais será, na vida, esse tão grande amor
O que é imediato e fulminante. Um amor traiçoeiro
Pois tem arder e tem paixão, mas tal fervor
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Não tem recíproca e, tampouco, é verdadeiro
O que é real, seguro e não nos causa dor
É o pequenino amor, tão calmo, tão certeiro
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segunda-feira, 25 de maio de 2009

NO SERTÃO, RECARREGAR BATERIA É NA MANIVELA...




Enfim, aqui estou eu, de volta ao sertão... Pronto pra recarregar as baterias e esperando novidades... Ansioso... Como sempre... E cansado... Mais ansioso que cansado... Mas cansado... Cansado até da ansiedade de esperar por novidades... Novidades que já tardam... mas nunca falham... E tomar decisões não é lá uma coisa muito boa... Mas é um mal necessário... Bem... lá vai outra poesia que virou música... Quando eu tiver uma gravação dela, dou um jeito de postar pra quem quiser ouvir... Por ora é só... que eu tô terminando uma outra e se eu não voltar ao trabalho eu não termino ela é nunca... Au revoir...
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AVESSO
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Não entendo as mazelas do amor
Nem o nó que a paixão não desata
Nem carinho sincero a se opor
Que, ao contrário de atrair, afasta
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Não me agrada ser tão verdadeiro
Já que a grande amizade não basta
Amizade que é amor primeiro
Sempre tão dolorida e nefasta
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Não entendo os mistérios da dor
Nem porque, de tão sutil, maltrata
Nem, tampouco, todo o dissabor
Dessa dor que me fere e devasta
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Não posso cometer desatino
Já que o esforço que é vão só desgasta
E insistir em fugir do destino
Torna a vida sem sentido e exausta
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quinta-feira, 21 de maio de 2009

VOLTANDO PRA "CASA"...


Bem... Agora que o trabalho chegou ao fim, é hora de voltar pra casa... O mais louco é que o lugar que eu sempre chamei de casa já não o é, pra mim, como antigamente... Não que eu não me sinta bem por lá... Mas não sinto mais como minha casa... Sem problemas... Mais coisas a serem resolvidas e só... E serão... Bom... Agora é hora de recarregar as energias, e se nesse meio tempo não aparecer nada melhor, volto pra Angra pra mais um mês de trabalho radioativo... Até lá tem algum tempo... e podem rolar novidades... Vou esperar pra ver... Por enquanto vou publicar mais uma poesia.... Agora, acho que vou ter tempo pra caprichar um pouco mais no blog.... Até mais....
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ÀS CLARAS
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Se existe uma dor que não cabe no meu peito
É a de nunca ter conseguido amar direito
Porque meu amor sempre vai, mas nunca volta
E quando vem, vem como uma amizade e o aborta
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É sempre amor de uma só via e mão trocada
Que sempre insiste nessa mesma contra-mão
E vai, à míngua, esse meu pobre coração
Batendo, desde há muito, à base de porrada
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sábado, 16 de maio de 2009

SACO CHEIO


Pra falar a verdade eu já estou de saco cheio.... Já é a terceira vez que estou escrevendo esse post, mas toda vez que eu acabo, sem querer, clicando em algum lugar da página o texto inteiro é apagado... É muita babaquice da UOL não ter pensado em salvar ou proteger de alguma forma os textos digitados... Praticamente tudo na página é link pra alguma coisa... Nada mais natural do que algum método de preservar o que já foi digitado em prol dos que, como eu, acabam, por acidente, clicando aonde não deviam... Bom... fica aqui a sugestão.... Mas já perdi a paciência de escrever alguma coisa hoje... Fica pro próximo post.... Vou publicar mais uma poesia.... Só pra variar.... rsrsrsrs....
(Este texto explica o que motivou a mudança desse blog, do UOL para o BLOGGER... Tem certas coisas que são de amargar o dia, né....rsrsrsrs.... Mas é isso aí... vida que segue.... Não dá pra perder o dia por uma coisinha dessas, oras... Afinal, é só uma máquina... Paciência pouca é bobagem....)
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MELANCOLIA
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Ai, quem me dera se algum dia
Todo o meu amor, minha poesia
Saíssem desses versos como encanto
E me trouxessem alguma alegria
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Ai, quem me dera se algum dia
Acabasse, enfim, minha agonia
Talvez, então, secasse esse meu pranto
Seria o fim dessa melancolia
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Ai, quem me dera se algum dia
Pudesse tocar aquela tua melodia
E te embalar num cafuné no nosso canto
E adormecer junto a ti na noite fria
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Ai, quem me dera se algum dia
A vida fosse como a fantasia
O sonho, assim, não doeria tanto
E a dor, também, não me resistiria
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segunda-feira, 11 de maio de 2009

TÁ CHEGANDO A HORA...


É... O trabalho aqui em Angra está chegando ao fim... Penso que em menos de uma semana "acabou-se o que doce"... E o coração pode até não andar muito bem das pernas... mas a cabeça tá a mil... E esse tempo trabalhando na usina foi muito bom... Não só pela experiência nova, pelas amizades... Mas porque, sei lá porque razão, consegui aproveitar esse tempo quase que integral... e venho conseguindo traduzir em palavras meus pensamentos e as batidas do meu coração... Chego a sentir até um certo alívio, porque, de alguma forma, preciso desabafar... desentalar algumas coisas... Isso, efetivamente, não muda diretamente o que sinto... mas me alivia... Eu sei que faltam algumas pitadas de otimismo e esperança nos versos que tenho escrito... só que a inspiração tem-me sido um tanto cáustica... Mas, como tudo na vida, é só mais uma fase... e outras virão... melhores... piores... Só o que não pode parar é a produção... Então, viva a inspiração... seja ela qual for...
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ESTRAGO
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Apenas pra medir o estrago
Que o gostinho de uma paixão
E o brusco fim de uma ilusão
Que essa impressão do teu afago
E, só depois, o gosto amargo
E infeliz qu'essa decepção
Já causou ao meu coração
Repare neste olhar que trago
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Tristeza se nota, decerto
Rancor não se vê, com certeza
Não consente imortal pureza
Nem mesmo findo o amor desperto
O sorriso, assim, tão aberto
E tão dado a tal sutileza
Ao se fechar para a beleza
Afasta a esperança de perto
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A vida, então, se descolore
O cinza torna-se tormento
E, nem sequer por um momento
O mundo permite que eu chore
Só peço a Deus que não demore
A exaurir o meu lamento
Me leve, assim, num pé-de-vento
Pra perto de alguém que me adore
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terça-feira, 5 de maio de 2009

TÁ DIFÍCIL


Putz... Não quero ficar tanto tempo sem postar nada... Tá meio difícil... O acesso à internet tá meio escasso... Mas vai melhorar.... Por enquanto eu vou publicando algumas poesias... Algumas novas... outras nem tanto... Mas já é um pedaço de mim nas páginas do blog... E o de praxe: "Fiquem à vontade..."
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SORTE
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Sei que sou um homem imperfeito
Um alguém que tem tanto defeito
Que o amor que me dilacera o peito
Eu nunca fui capaz de evitar
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Sei que soa, assim, meio sem jeito
Por tudo que sempre tenho feito
Mas amar, também, não dá direito
Do amor, de volta, se cobrar
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Sei que, então, embora seja forte
Não consigo suportar o corte
Que me sangra, agora, o coração
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E eu caminho em direção à morte
Sigo sem poder contar com a sorte
Companheiro só da solidão
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terça-feira, 28 de abril de 2009

MAIS POESIA


Olha... eu tô andando meio sem tempo.... Tá meio corrido no trabalho, mas tudo bem.... Ele já tá acabando.... Logo, logo vou poder escrever melhor e falar um pouco da vida.... Jogar um pouco de conversa fora.... Mas, por ora, vou publicar mais uma de minhas poesias... Daquele jeito, heim?... Fiquem à vontade....
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SEGREDO
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Meu amor sempre resiste a tudo
A qualquer contratempo ou engano
E, por isso, digo que te amo
Nem, por ora, assim me faço mudo
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Já não há resistência ou escudo
Bem mais forte que é a cada ano
Um amor tão ansioso, pisciano
Que é, também, tão paciente contudo
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Resolvi decifrar seu segredo
O "por que" de, pra mim, valer tanto
Mas pensei que podia ser cedo
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Voltei, bem de mansinho, ao meu canto
Desisti, pois me bateu um medo
Que esse amor, então, perdesse o encanto
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sábado, 25 de abril de 2009

ESTRÉIA


Bem... Esse blog é um espaço para extravasar sentimentos e dividir emoções... Aos que se achegam, sejam benvindos... Que o amor, a amizade e o respeito sejam a tônica desse canto, já que os pilares dos relacionamentos humanos serão a inspiração maior dessa casa. E que contagiem a todos...

Como não preparei nada especial para essa ocasião, vou publicar aqui uma das últimas poesias que escrevi. Leiam à vontade... comentem se quiserem....



PACIÊNCIA
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Há, no mundo, quem vá contestar
E dizer que é loucura ou talvez
Que, na vida, não pesa o penar
Que, no amor, só vale o que se fez
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Vá dizer que se pode apagar
Com sofrer, um amor, de uma vez
Que, tão fácil, se pode acabar
Como um xeque-mate no xadrez
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Mas, pra mim, não se pode abafar
Nem, tampouco, se pode calar
Um amor que tão bem já me fez
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Pois sofrer mais é não esperar
Ver a esperança se dissipar
E morrer no meu peito outra vez
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